“Originalmente publicado na edição de agosto 2021 da revista Gôndola: Post”
Estamos todos cientes de que o mundo não é mais o mesmo desde o início do ano passado. Em 2020 a pandemia foi peça fundamental para que houvesse um crescimento real de quase 10% nas vendas do setor supermercadista, e, em casos particulares, muito mais do que isso. Mas não é possível, ainda, afirmar que tal expansão tenha sido uma bolha, ou um novo degrau de um crescimento sustentável.
Na medida em que a imunização avança, é razoável prever que os gastos anteriormente concentrados em compras de supermercados, farmácias, materiais de construção e bens de consumo duráveis, não sejam mais as únicas prioridades. Restaurantes, academias, escolas, viagens, transporte, procedimentos estéticos, lazer e muitos outros vão voltar a disputar o bolso do consumidor.
Além disso, o setor supermercadista vai cada vez mais enfrentar a crescente competição de novos players com robusta experiencia no e-commerce. Surfando a onda do crescimento varejista, empresas como Mercado Livre e Magalu ganharam nova visibilidade atuando nos segmentos de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza. Acrescente-se que ainda fizeram grandes investimentos para capturar e fidelizar esta clientela. Não é possível ainda saber quais mudanças vieram para ficar, mas o fato é que o comportamento do consumidor mudou.
É certo que quem tiver uma gestão de estoques com o mais elevado nível de acurácia em cada estabelecimento, irá garantir maior fidelização dos seus clientes e aumento das vendas. O consumidor já se habituou ao imediatismo da compra on-line, onde pode encontrar o que quer, na quantidade que quer, para pronta entrega.
“De nada adianta gastar uma fortuna para trazer o cliente até a sua loja e não encontrar o produto que deseja”
As perdas, que comumente eram tratadas através de números de furtos externos e internos, quebras, erros operacionais e de reposição, ganharam nestes últimos tempos um novo agregado: a perda da fidelidade, ocasionada pela falta de produtos. De nada adianta gastar uma fortuna para trazer o cliente até sua loja e ele não encontrar o produto que deseja. A ruptura traz prejuízo não apenas com a venda perdida, mas também com a insatisfação do consumidor e, ainda mais grave, a insegurança dele que isso possa voltar a acontecer. Para que perder tempo onde não vou encontrar o que procuro?
Quanto mais precisos forem os dados referentes aos estoques, mais assertivas são as tomadas de decisões para garantir a disponibilidade de itens conforme a demanda dos consumidores.
É preciso investir para conhecer bem o seu cliente e saber que produtos ele espera encontrar, e depois garantir que este produto esteja disponível. Somente a realização de um inventário de qualidade, feito por quem possua equipes experientes, metodologia adequada, pessoas qualificadas e processos consolidados, pode garantir um resultado com acurácia qualitativa confiável.
Agora é ir à luta!
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