O estoque possivelmente é o bem mais valioso de um supermercado. Por isso, precisa ser controlado com excelência, contado e ajustado sempre que necessário. Para isso, a maioria dos varejos faz inventários periódicos gerais.
Porém, é possível fazer todo esse processo de forma mais eficiente, constante, que gera respostas mais confiáveis e qualifica os funcionários. É por meio do inventário rotativo Corinthians.
Neste post, explicaremos o que ele é, como implementar no seu comércio e alguns dos benefícios trazidos.
Também chamado de cíclico, o inventário rotativo é uma forma de contagem de mercadorias de forma periódica e segmentada. Escolhe-se um período para as contagens, podendo ser semanal ou quinzenal, e a forma de agrupamento das mercadorias para realização, que podem ser as categorias dos produtos.
Além disso, para categorias distintas — com rotatividades muito diferentes — ciclos de tempo específicos podem ser estabelecidos.
Assim, de acordo com a necessidade do supermercado, as atualizações dos números são feitas de maneira mais frequente.
Em unidades e filiais pequenas a periodicidade única, para todas as mercadorias, possivelmente funciona. Basta que o responsável pelo supermercado identifique qual ciclo se adéqua melhor à empresa e seu funcionamento.
Para comércios e filiais maiores, pode ser mais adequado estabelecer períodos para cada categoria. A mercearia de alto giro, por exemplo, demanda mais controle pela movimentação constante de reposições e saídas. Por isso, convém contá-la semanalmente.
Já a mercadoria que gira menos necessita menor controle. Para este caso, contagens a cada 15 ou 20 dias podem ser o suficiente.
As manhãs das segundas-feiras são horários de pouco movimento para muitos comércios. Então, para eles esse pode ser o melhor momento para as contagens cíclicas que geram maior demanda. Enquanto isso, outra com menos giro possibilita a contagem no segundo horário menos movimentado semanalmente.
Assim, progressivamente, as categorias têm suas verificações agendadas periodicamente para impactarem o menos possível no funcionamento do varejo.
O responsável pela gestão de estoque do supermercado precisa analisar se a realização do inventário não irá afetar o funcionamento da empresa. Não deve ocorrer, por exemplo, de os clientes ficarem desamparados de atendimento por conta de os funcionários estarem ocupados com o inventário.
Para a realização, pode-se recorrer a três soluções:
Terceirização
Apesar de gerar custo, contratar uma empresa especializada em inventários para realizá-los e auditá-los garante que o funcionamento do supermercado não seja afetado e que não ocorram erros de contagem pelo acúmulo de funções dos profissionais encarregados.
Esse tipo de empresa serve também para auxiliar o supermercado com o planejamento do inventário rotativo e assessorá-lo nos pontos críticos da realização, deixando as tarefas mais fáceis e demoradas para os empregados, caso da contagem dos itens.
Essa opção exige muito cuidado para que o funcionamento do comércio não sofra com a realização do inventário. E também exige que todos os envolvidos estejam a par de números e estratégia.
A comunicação e o fluxo de tarefas precisam ser muito bem alinhados para que tal formato funcione.
A finalização dos inventários não deve ser feita com o armazenamento direto de seus relatórios. Tais ferramentas precisam ser utilizadas com instrumentos de tomada de decisão pelos gestores.
Os números das saídas e reposições revelam fatos como:
Com o acompanhamento mais próximo dos estoques e das movimentações de cada categoria, é possível mais rapidamente identificar correções, como as que citamos acima, por meio dos relatórios.
Ainda que a realização do inventário rotativo possa impactar no funcionamento dos setores mais diversos do varejo, gera impacto muito menor do que a realização periódica comum.
Por exemplo, no esquema de rotatividade são exigidos menos esforços dos empregados em atividades extras. Além disso, as compras e as reposições não precisam ser totalmente interrompidas — e algumas categorias podem muito bem ser inventariadas no horário de atendimento aos consumidores.
No inventário geral, por exemplo, a movimentação de todo o supermercado tem de ser interrompida, incluindo compras e descargas de produtos. E pelo processo ser muito abrangente, se faz necessário realizá-lo antes da abertura ou após o fechamento, o que gera gastos em pagamento de horas extras aos funcionários.
Quanto mais algum profissional conhece um processo e o realiza, mais ele aprende sobre suas técnicas e tarefas. Essa é uma consequência das contagens cíclicas: os empregados, após alguns meses, podem se torna especialistas nos inventários do supermercado.
Por conta disso, ainda que nas primeiras contagens a empresa precise de uma assessoria especializada, depois de um tempo pode dispensar esse custo. Consequentemente, o salário dos empregados passa a gerar ainda mais retorno.
No intervalo entre um inventário periódico e outro podem ocorrer perdas, reposições emergenciais e substituições.
Ocorrências como essas, às vezes imprevistas, dificultam fazer registros precisos sobre entradas, saídas e disponibilidades. Já com a contagem constante, movimentações previstas ou não são rapidamente registradas e colocadas à disposição do gestor como números que auxiliam a tomada de decisão.
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